Os elastômeros termoplásticos são bastante versáteis para a indústria devido às suas propriedades de vedação, toque emborrachado, além de absorção de impactos e vibração. Assim, ele é facilmente encontrado em produtos automotivos, médicos, utilidades domésticas e até mesmo linha pet.
Também conhecido pela sigla TPE, o termoplástico tem características particulares que precisam ser entendidas por quem precisa utilizá-lo. Pensando sobre isso, elaboramos este guia completo para abordar o conceito, tipos, processamento e outras informações de interesse.
Acompanhe com a gente e entenda detalhes sobre os elastômeros termoplásticos!
Os elastômeros termoplásticos são polímeros que combinam a flexibilidade dos elastômeros convencionais com a processabilidade dos termoplásticos.
Antes de prosseguirmos, vamos reforçar dois conceitos:
Considerando essas características, os elastômeros termoplásticos são facilmente derretidos, moldados e reciclados sem perder as suas propriedades elásticas.
Dependendo da formulação, eles podem oferecer diferentes graus de maciez, resistência química, térmica e mecânica. Portanto, têm uso diversificado na fabricação de peças para os setores automotivo, eletrônico, médico e de bens de consumo.
Conhecemos o conceito de elastômeros termoplásticos, certo? Mas, além dessa categoria, os polímeros podem ser classificados em termofixos. A principal diferença entre eles está na forma como respondem ao calor e ao processo de moldagem.
Vimos que os termoplásticos são polímeros que amolecem quando aquecidos e endurecem ao esfriar, sem sofrer alteração química. Essa característica permite que eles sejam moldados, reciclados e reutilizados várias vezes, tornando-os altamente versáteis para a indústria. Materiais como polipropileno (PP), polietileno (PE) e os próprios TPEs pertencem a essa categoria.
Já os termofixos sofrem um processo de cura química durante a fabricação, criando ligações cruzadas entre suas moléculas. Isso torna o material irreversível — ou seja, uma vez moldado, ele não pode ser derretido e remodelado. Devido a sua alta densidade, eles tendem a ser mais pesados.
Entender a diferença entre termoplásticos e termofixos é essencial para escolher o material certo, garantindo a adequação, durabilidade e sustentabilidade necessárias.
Vimos que também é possível encontrar o material pela sigla “TPE”, que vem do inglês Thermoplastic Elastomer. Ou seja, TPE significa elastômero termoplástico.
Os TPEs são subdivididos em grupos segundo as suas características particulares. Os principais são os seguintes:
A seguir, você confere detalhes sobre o TPE mais comum, assim como os demais tipos de elastômero termoplástico. Confira!
O TPE tradicional combina elasticidade semelhante à borracha com a facilidade de processamento dos termoplásticos. O material é valorizado para aplicações que exigem flexibilidade, maciez ao toque (soft touch) e resistência a impacto.
Os TPEs são frequentemente usados em vedações hidráulicas, utensílios domésticos, brinquedos, eletrodomésticos e produtos médicos. Sua capacidade de aderência e conformidade com normativas como ANVISA e FDA possibilita seu uso em aplicações seguras para contato com alimentos e pele.
Vantagens:
O TPV é um elastômero termoplástico que combina polímeros elastoméricos com poliolefinas, resultando em um material resistente ao calor e à fadiga mecânica. Ele mantém a flexibilidade da borracha, mas com a possibilidade de ser moldado como um termoplástico.
O material é utilizado na indústria automotiva — especialmente em componentes expostos a altas temperaturas, como dutos de ar, perfis para vidros, vedação de janelas e botões de painel.
Vantagens:
A borracha termoplástica (do inglês Thermoplastic Rubber) é um material versátil, e bastante usado na fabricação de solados de calçados, brinquedos e itens da linha pet. Sua composição permite que ele seja moldado em diferentes durezas e cores, oferecendo boa resistência à abrasão.
O TR é até 40% mais leve do que a borracha vulcanizada, tornando-o ideal para aplicações que exigem conforto e flexibilidade.
Vantagens:
O TPU se destaca por sua resistência excepcional a impactos, abrasão, óleos e graxas. Seu equilíbrio entre flexibilidade e rigidez o torna um material de alto desempenho para aplicações industriais e de bens de consumo.
Ele é muito usado na fabricação de rodas de carrinhos e skates, calçados esportivos, capas de celular e componentes para os setores de mineração e óleo e gás.
Vantagens:
O PVC é um material versátil e resistente com uso frequente na indústria calçadista devido à sua flexibilidade, leveza e facilidade de pigmentação. Assim, é possível encontrá-lo na fabricação de chinelos, tênis casuais, solados tratorados e bolsas, entre outros.
Este elastômero termoplástico pode ser encontrado em diferentes formulações, como o PVC cristal (de aparência vítrea) e o PVC microexpandido, que reduz o peso das peças sem comprometer a durabilidade.
Vantagens:
Os atributos dos elastômeros termoplásticos variam conforme a composição e seu tipo. Mas algumas características são essenciais para garantir desempenho superior ao material. Conheça detalhes sobre as suas qualidades de vedação, toque emborrachado e absorção ao impacto e vibração!
Os TPEs apresentam excelente compressibilidade e recuperação elástica, permitindo que retornem à sua forma original mesmo após serem pressionados. Isso os torna interessantes para aplicações onde a vedação contra líquidos, gases e partículas é indispensável.
Na indústria automotiva, por exemplo, os elastômeros termoplásticos são usados em perfis de vedação de portas, janelas e compartimentos de motor. O objetivo da sua aplicação é reduzir ruídos para os ocupantes, vedar o interior do automóvel contra a poeira e evitar a entrada de água.
Diferentemente das borrachas vulcanizadas, que podem perder elasticidade com o tempo, os TPEs mantêm suas propriedades de vedação mesmo após ciclos repetidos de compressão e deformação.
O acabamento soft touch dos elastômeros termoplásticos proporciona uma experiência ergonômica superior, aumentando o conforto e a aderência ao manusear objetos.
Esse atributo faz com que eles sejam usados em cabos de ferramentas manuais, escovas de dentes, controles remotos, embalagens ergonômicas e solados de calçados esportivos.
Em eletrônicos e dispositivos médicos, por exemplo, o revestimento em TPE melhora a pegada e reduz o risco de deslizamentos acidentais.
Além do conforto tátil, o toque emborrachado do material também melhora a percepção de qualidade do produto. Por isso, muitas marcas o utilizam para diferenciação no mercado.
Outra característica marcante dos TPEs está relacionada à sua capacidade de amortecer impactos e reduzir vibrações. Isso os torna bastante úteis em aplicações que exigem dissipação de energia mecânica.
A propriedade decorre de sua estrutura molecular, que permite que o material absorva choques e distribua a força aplicada de maneira uniforme.
A título de exemplo, os elastômeros termoplásticos são usados em calçados esportivos nas entressolas para melhorar o amortecimento e o conforto ao caminhar ou correr.
Equipamentos industriais, máquinas pesadas e ferramentas elétricas também se beneficiam das propriedades de absorção de vibração dos TPEs. Afinal, o material ajuda a minimizar o desgaste de componentes e a aumentar a segurança operacional.
Vimos que os elastômeros termoplásticos podem ser estendidos e depois voltar à forma original, suportando deformações sem romper. Para isso, eles são moldados por processos como injeção, extrusão e sopro; veja detalhes:
Essa diversidade de processamento torna o material uma opção versátil para diferentes aplicações industriais.
Além disso, os TPEs dispensam processos demorados — como a vulcanização da borracha. E eles são totalmente recicláveis, transformando-os em uma alternativa sustentável em comparação às borrachas vulcanizadas.
Muitas siglas e nomes semelhantes? Então, confira esta lista para diferenciar de vez os termos relacionados ao material:
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